Após a reunião, a comissão iniciará um estudo para encaminhar as sugestões recebidas, que abordaram uma ampla gama de questões. Entre os temas em destaque, a deputada Daiana Santos enfatizou a importância de se dedicar uma atenção especial aos problemas enfrentados pelas mulheres, negros, negras e povos indígenas, evidenciando a necessidade de ações afirmativas para reduzir as desigualdades.
Além disso, outras demandas foram levantadas durante a audiência, como a garantia dos direitos de migrantes, ciganos e da população carcerária, bem como pedidos de intervenção da comissão em casos individuais, como a federalização do caso da policial Deusiane da Silva Pinheiro, assassinada no Amazonas.
A violência policial também foi um tema recorrente, com a participação de mães de jovens vítimas da violência policial. A presença de representantes de povos indígenas também foi marcante, com destaque para o pedido de inconstitucionalidade do chamado marco temporal, que limita a demarcação de territórios indígenas.
A deputada Daiana Santos assumiu o compromisso de trabalhar em conjunto com parceiros institucionais para encaminhar as demandas da melhor forma possível, reconhecendo que é necessário respeitar as leis e políticas públicas já existentes para resolver muitos dos problemas enfrentados pela população, como o cumprimento das cotas e o combate à violência.
A tradição de ouvir representantes de movimentos sociais para elaborar a pauta de trabalho da Comissão de Direitos Humanos vem desde 2014 e continua sendo uma prática relevante para garantir a inclusão e representatividade das demandas da sociedade.