Diretor da Braskem admite responsabilidade no afundamento de bairros em Maceió durante depoimento à CPI, senador defende regulação das mineradoras.

Na última quarta-feira (10), durante seu depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o desastre ambiental em Maceió, o diretor da Braskem, Marcelo Arantes, admitiu a responsabilidade da empresa no afundamento de bairros na região. Essa declaração causou grande impacto e repercutiu entre os membros da CPI e a população afetada.

A Braskem é uma empresa multinacional brasileira do setor petroquímico e tem sido alvo de críticas e investigações devido aos danos causados em Maceió, onde mais de 40 mil pessoas foram impactadas pelo afundamento e tiveram que ser realocadas. A admissão de responsabilidade por parte do diretor da empresa é um passo importante para esclarecer a situação e garantir que medidas sejam tomadas para reparar os danos causados.

Diante dessas revelações, o relator da CPI, senador Rogério Carvalho (PT-SE), se pronunciou defendendo a necessidade de mudanças no sistema de regulação das mineradoras no país. Ele destacou a importância de uma fiscalização mais rigorosa e de mecanismos que garantam a segurança das comunidades afetadas pelas atividades dessas empresas.

A CPI continua seu trabalho de investigação e busca de soluções para o caso em Maceió, ouvindo depoimentos, analisando documentos e realizando diligências. A declaração do diretor da Braskem coloca a empresa no centro das investigações e mostra a urgência de se encontrar uma resposta para a situação dos moradores prejudicados.

É fundamental que as autoridades competentes atuem de forma rápida e eficaz para garantir a segurança e o bem-estar da população afetada e para responsabilizar as empresas envolvidas no desastre. A sociedade aguarda por respostas concretas e por medidas que possam evitar que tragédias como essa voltem a ocorrer no futuro.

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