O deputado ressaltou que a proibição afetará as feiras de animais, como a de Dois Riachos, Canafístula e Campo Grande, que juntas movimentam uma quantidade expressiva de animais a cada semana. Ele alertou que a barreira sanitária imposta representará um “nocaute” para o agronegócio em Alagoas, prejudicando desde pequenos produtores até os consumidores. Além disso, Bebeto enfatizou as exigências cada vez maiores e dispendiosas para o comércio de bubalinos, ovinos e caprinos.
O parlamentar também criticou a falta de sorologia nos animais, resultando na inclusão de Alagoas na zona infectada da peste suína clássica. Ele apontou a alta rotatividade de profissionais, a falta de investimento e a ausência de planejamento como fatores que contribuíram para a situação atual. Cabo Bebeto mencionou uma auditoria realizada pelo Ministério da Agricultura na Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas, que identificou diversas irregularidades.
Além das questões relacionadas ao agronegócio, o deputado também abordou as reivindicações dos servidores públicos de diferentes setores, que demandam reajustes salariais e melhores condições de trabalho. Ele ressaltou a falta de conclusão dos cursos de formação da Polícia Militar e Bombeiro Militar, assim como as pendências na Educação. Em meio a esses desafios, Cabo Bebeto destacou a importância da atenção dos parlamentares para lidar com as consequências sociais, financeiras e de saúde pública decorrentes desses problemas.