Durante seu discurso, Cleitinho destacou que alguns municípios brasileiros foram contemplados com recursos em quantias “dez vezes maiores do que podem gastar”, enquanto outras regiões acabaram ficando desassistidas. O senador ressaltou a importância da transparência e da fiscalização dos gastos públicos, afirmando que é dever do Senado convocar a ministra da Saúde, Nísia Trindade, para prestar esclarecimentos sobre a distribuição dos recursos.
“Começou uns meses atrás, por ter mandado R$ 50 milhões para uma cidade lá do Rio de Janeiro, não atende critérios técnicos: cidades que não têm hospital recebendo muito dinheiro. R$ 8 bilhões transferidos para cidades que não precisam. O mínimo que o Senado tem que fazer aqui é convocar a ministra da Saúde para vir, porque está virando um orçamento secreto dentro do Ministério da Saúde, e a nossa função é essa”, enfatizou o senador durante seu discurso.
Além das críticas à atuação do Ministério da Saúde, Cleitinho também defendeu a ampliação da isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil, incluindo os professores entre as categorias beneficiadas. Para o senador, os professores representam a classe mais honrada do país e merecem ser contemplados com essa medida.
Dessa forma, o senador Cleitinho demonstrou preocupação com a alocação dos recursos da saúde e reforçou a importância do Senado em fiscalizar e garantir a transparência nas ações do Ministério da Saúde. O debate sobre a distribuição equitativa dos recursos públicos e a proteção dos trabalhadores, como os professores, continuará sendo tema de discussão no cenário político nacional.