Ministério do Esporte repudia atos de racismo em partida de futsal entre escolas particulares de Brasília e lança plano de combate ao racismo.

Na manhã deste sábado (13), o Ministério do Esporte emitiu uma nota de repúdio condenando veementemente os atos de racismo ocorridos durante uma partida de futsal entre alunos de duas escolas particulares de Brasília. O comunicado expressou a indignação e tristeza diante dos relatos de insultos racistas direcionados a jovens atletas, considerando tais acontecimentos profundamente perturbadores e em desacordo com os valores de igualdade, respeito e diversidade defendidos pela instituição.

Segundo o texto da nota, é inaceitável que episódios de discriminação racial persistam em nossa sociedade, sobretudo em um ambiente tão significativo para o desenvolvimento social e pessoal como o esporte escolar. O Ministério reforçou a importância do esporte educacional na formação de cidadãos, ressaltando que essa ferramenta é fundamental para transmitir valores como respeito, solidariedade, trabalho em equipe e jogo limpo.

Além disso, foi destacado que atletas, torcedores, árbitros, dirigentes e educadores devem atuar de maneira ética e responsável, promovendo um ambiente saudável e acolhedor para todos os envolvidos no universo esportivo. Nesse sentido, o Ministério do Esporte, em parceria com o Ministério da Igualdade Racial, instituiu um grupo de trabalho focado no combate ao racismo, visando lançar o Plano Nacional Esporte sem Racismo.

O texto também manifestou solidariedade aos estudantes e suas famílias afetados pelo lamentável episódio de racismo, reforçando o compromisso em trabalhar incansavelmente para erradicar todas as formas de discriminação do esporte e da sociedade. Por fim, o Ministério anunciou ações concretas para eliminar o racismo no esporte, não poupando esforços nessa luta em prol de um ambiente igualitário e inclusivo.

O caso que motivou a nota de repúdio ocorreu no último dia 3, durante uma partida de futsal entre alunos da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima e do Colégio Galois, válida pelo torneio Liga das Escolas. Segundo relatos da diretora da Escola Franciscana, os estudantes foram vítimas de preconceito social e injúria racial, comprovando a necessidade urgente de combater atitudes discriminatórias em diferentes ambientes, principalmente na escola.

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