O principal ponto de preocupação da associação é a falta de recursos para o pagamento de diárias dos servidores. Com o adiantamento desses recursos de maio para abril, a ADPF alertou que o cancelamento de operações e a redução da atuação de policiais federais em regiões vulneráveis do país seriam inevitáveis. Além disso, a emissão de passaportes e serviços de imigração também estariam ameaçados pela falta de verbas.
A ADPF reconhece as dificuldades econômicas e financeiras do país, mas pede um remanejamento inteligente e uma melhor gestão dos recursos disponíveis. A associação espera que haja um tratamento urgente para a situação, garantindo o custeio e a retomada de investimentos na Polícia Federal.
Em resposta à Agência Brasil, o Ministério da Justiça explicou que os remanejamentos e cortes orçamentários são necessários para cumprir o Regime Fiscal Sustentável e garantir a sustentabilidade fiscal do país. No entanto, o ministério afirmou que já está trabalhando para recompor parte do orçamento para minimizar os impactos causados pelos cortes.
Dessa forma, a questão dos cortes no orçamento da Polícia Federal é um tema de preocupação não apenas para os delegados e servidores, mas também para a população em geral, que pode ser afetada pela redução das operações e dos serviços prestados pela instituição. É crucial que haja um equilíbrio entre a necessidade de contenção de gastos e a importância de manter a eficiência das atividades da Polícia Federal.