Ministro das Relações Exteriores condena ataque do Irã contra Israel em resposta ao bombardeio da embaixada iraniana em Damasco

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, se pronunciou sobre a recente escalada de tensão entre o Irã e Israel, condenando veementemente qualquer ato de violência. Em meio ao ataque do Irã contra Israel em retaliação ao bombardeio da embaixada iraniana em Damasco, Vieira destacou a posição do governo brasileiro em buscar o entendimento e a contenção entre as partes envolvidas.

Durante uma entrevista, o ministro foi questionado por jornalistas acerca da nota divulgada pelo Itamaraty em relação aos ataques. A nota expressava a preocupação do governo brasileiro diante dos relatos de envio de drones e mísseis do Irã para Israel e fazia um apelo à comunidade internacional para evitar uma escalada do conflito.

No entanto, a posição adotada pelo Brasil foi criticada por organizações israelenses no país, que destacaram a falta de firmeza na condenação dos ataques e na solidariedade com as famílias israelenses afetadas. Para essas organizações, o Brasil teria abdicado de uma postura mais incisiva em relação aos eventos.

Vieira esclareceu que no momento da divulgação da nota, a extensão e o alcance do ataque iraniano ainda não estavam claros. Ele ressaltou que a manifestação do Brasil foi feita durante a noite, quando o movimento começou, e o governo brasileiro estava preocupado com a possibilidade de a operação contagiar outros países da região.

A escalada de violência entre o Irã e Israel levou a duras críticas por parte das potências ocidentais, como os Estados Unidos, o Reino Unido e a Alemanha, que expressaram apoio a Israel. O presidente americano Joe Biden reforçou seu compromisso com a segurança de Israel, classificando o apoio como “de ferro”.

Diante do contexto do conflito, especialistas em relações internacionais ressaltam a importância de considerar as causas e origens dos ataques. A retaliação do Irã foi motivada pelo bombardeio da embaixada iraniana em Damasco, um ato considerado inaceitável conforme as normas internacionais.

Nesse sentido, a busca pelo entendimento e pela contenção dos conflitos continua sendo o posicionamento do governo brasileiro, que monitora atentamente a situação e apela para a atuação da comunidade internacional na prevenção de uma escalada ainda maior de violência na região do Oriente Médio.

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