Projeto de lei criminaliza disseminação de conteúdos que incentivem castigos físicos em crianças e adolescentes, deputada Laura Carneiro é relatora.

Na última terça-feira, dia 15 de abril de 2024, a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que visa criminalizar a disseminação de conteúdos que incentivem o castigo físico em crianças e adolescentes. A proposta estabelece penas de quatro a oito anos de reclusão para aqueles que publicarem, divulgarem ou disponibilizarem informações que estimulem tal prática, seja na internet ou em outros meios de comunicação. Além disso, também prevê punições para aqueles que facilitarem o acesso a esse tipo de conteúdo com o objetivo de lucrar.

O projeto aprovado foi um substitutivo da relatora, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), ao Projeto de Lei 4011/20. Segundo a relatora, a medida não só busca desencorajar tais comportamentos, mas também conscientizar a sociedade sobre a importância de combater os castigos físicos e psicológicos contra crianças e adolescentes.

Uma das mudanças feitas no texto original foi a ampliação da abrangência do termo “aplicações de internet”, englobando qualquer tipo de site, rede social, mecanismo de busca ou plataforma online. Além disso, o substitutivo expandiu o alcance da lei, incluindo não apenas livros e publicações, mas qualquer tipo de conteúdo veiculado online.

Essa proposta altera o Estatuto da Criança e do Adolescente e ainda precisará passar pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de ser votada em plenário. A relatoria é da deputada Laura Carneiro e a edição da reportagem foi feita por Natalia Doederlein. Essa medida, se aprovada, representa um avanço significativo na proteção dos direitos das crianças e adolescentes contra práticas de violência física e psicológica.

É importante ressaltar que a conscientização e a sensibilização da sociedade são fundamentais para o combate a qualquer forma de violência contra menores de idade. Ações como essa demonstram o comprometimento do Legislativo em garantir um ambiente seguro e saudável para o desenvolvimento da infância e adolescência no país.

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