Vacinação contra a febre aftosa é antecipada em Alagoas para abril, visando atender exigência do Ministério da Agricultura.

Vacinação contra a febre aftosa é antecipada para abril

A Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) anunciou a antecipação da primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa de bovinos e bubalinos para o mês de abril. A decisão atende a uma determinação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e tem o objetivo de garantir que Alagoas mantenha um dos melhores índices de cobertura vacinal do Nordeste.

Segundo a Adeal, a vacinação deve ser concluída até o próximo dia 30, sem previsão de prorrogação. Já a declaração dos criadores deve ser feita na própria agência até o dia 15 de maio. Essa antecipação foi um pleito do Governo de Alagoas e das entidades representativas do setor produtivo do estado, visando permitir que Alagoas avance para a zona livre da febre aftosa sem vacinação em 2025, assim como outros estados já autorizados pelo Mapa.

A medida também visa evitar possíveis barreiras sanitárias com outros estados, garantindo a livre circulação de animais. Com a antecipação da vacinação, a Adeal reforça que as lojas de revenda de produtos agropecuários estão abastecidas o suficiente para atender a demanda dos criadores em todo o estado.

A secretária de Agricultura e Pecuária, Aline Rodrigues, ressaltou a importância da colaboração dos criadores nesse processo. Ela destacou o esforço conjunto do Governo de Alagoas, da Adeal e dos produtores para alcançar o status sanitário de zona livre da febre aftosa sem vacinação. A meta é seguir as estratégias pactuadas com o Ministério da Agricultura para fortalecer a cadeia produtiva e as relações comerciais do setor.

A antecipação da vacinação está de acordo com as normas estabelecidas no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE PNEFA), que prevê a execução das ações ao longo de um período de dez anos, com término previsto para 2026. O objetivo principal do PE PNEFA é garantir que o Brasil mantenha o status de país livre da febre aftosa e amplie as zonas livres da doença sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional e beneficiando a sociedade como um todo.

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