Na semana passada, a previsão era de um crescimento de 1,9% para o ano, e há quatro semanas estava em 1,8%. As projeções para os anos seguintes permanecem estáveis, com uma expectativa de crescimento de 2% para 2025, 2026 e 2027.
Quanto à inflação, o mercado prevê que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) atinja 3,71% no final de 2024, abaixo do estimado na semana anterior, que era de 3,76%. Há um mês, a expectativa era de que o IPCA fechasse o ano em 3,79%, dentro do intervalo da meta de inflação, que é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
No que diz respeito à taxa básica de juros (Selic) e ao dólar, houve um aumento nas projeções. A taxa Selic, que estava prevista em 9% para o final de 2024, teve a estimativa elevada para 9,13%. As expectativas para 2025, 2026 e 2027 se mantêm em 8,5%. Já a cotação do dólar subiu de R$ 4,95 para R$ 4,97 para o fim deste ano, com projeções estáveis em R$ 5 para 2025 há 14 semanas, e cotações de R$ 5,03 e R$ 5,07 para 2026 e 2027, respectivamente.
Diante desses números, o mercado demonstra confiança na recuperação econômica do país e na perspectiva de controle da inflação. A tendência de alta na Selic e no câmbio indica uma preocupação com a manutenção da estabilidade financeira nos próximos anos.
