Ministério Público do DF investiga atos de racismo em partida de futsal entre escolas particulares de Brasília, causando repúdio e indignação.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) abriu uma investigação para apurar atos de racismo que ocorreram durante uma partida de futsal entre alunos de duas escolas particulares de Brasília. O Núcleo de Enfrentamento à Discriminação (NED) instaurou uma notícia de fato para esclarecer o incidente e identificar os responsáveis por tais atitudes.

Segundo informações divulgadas pelo MPDFT, serão realizadas reuniões com representantes das escolas envolvidas, além do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal. O objetivo é promover ações de prevenção e combate à discriminação em todas as escolas do DF, envolvendo a comunidade escolar nesse debate importante.

O episódio de racismo ocorreu durante uma partida de futsal no último dia 3, entre alunos da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima e do Colégio Galois, no âmbito da Liga das Escolas. Relatos apontam que os estudantes da Escola Fátima foram alvos de preconceito social e injúria racial, sofrendo ofensas como ‘macaco’, ‘filho de empregada’ e ‘pobrinho’, o que gerou desconforto e abalo emocional nos alunos.

A diretora da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima, Inês Alves Lourenço, lamentou o ocorrido e destacou a falta de providências dos prepostos do Colégio Galois presentes no local durante o jogo. Por sua vez, o diretor do Galois, Angel Andres, repudiou o comportamento dos alunos de sua instituição e concordou que o preconceito racial e social não devem ser tolerados em nenhum ambiente escolar.

O Ministério do Esporte também se pronunciou repudiando os atos de racismo envolvendo as escolas de Brasília, destacando a importância da igualdade, respeito e diversidade no esporte e na sociedade. O comunicado enfatizou a necessidade de combater a discriminação racial e promover ambientes inclusivos e educativos para crianças e jovens.

Em meio a esse cenário de repúdio e investigações, é fundamental que atitudes como essa sejam combatidas e que as escolas e a sociedade como um todo se mobilizem para promover a diversidade e o respeito, construindo um ambiente mais justo e igualitário para todos os indivíduos.

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