Durante uma reunião da Comissão de Educação do Senado, Santana afirmou que o governo já demonstrou a intenção de disponibilizar recursos adicionais para negociar tanto o plano de cargos e salários quanto o reajuste salarial para essas categorias. Uma nova proposta está prevista para ser apresentada na sexta-feira (19), com a expectativa de contribuir para encerrar o movimento grevista.
O ministro ressaltou que o orçamento do Ministério da Educação não comporta mais nenhum aumento de despesa, seja com pessoal ou com servidores, e que qualquer complementação orçamentária será feita dentro dos limites fiscais estabelecidos.
Santana informou que a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, será responsável por divulgar o valor reservado para atender as demandas dos professores e técnicos administrativos das instituições federais de ensino.
O ministro criticou a continuidade da greve e destacou que o governo já ofereceu um reajuste de 9% para toda a administração pública no primeiro ano, após seis anos sem reajuste, indicando que a paralisação prejudica o país e os alunos.
Com mais de 360 unidades de ensino aderindo à greve em busca de recomposição salarial e reestruturação de carreiras, além dos professores das universidades federais pleiteando reajuste salarial em três parcelas, a negociação entre o governo e os servidores é um tema em destaque no cenário educacional do país.