Capacitação no Hospital de Emergência do Agreste prepara profissionais para acolher pacientes com AVC de forma eficiente.

Profissionais do Hospital de Emergência do Agreste são capacitados sobre acolhimento a pacientes com AVC

Na última semana, o Hospital de Emergência do Agreste (HEA), localizado em Arapiraca, promoveu uma importante capacitação para profissionais da saúde. O treinamento teve como foco o acolhimento a pacientes vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e contou com a participação de técnicos da Unidade de AVC do hospital, bem como representantes da Atenção Primária, Hospital Regional, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

O evento foi dividido em três partes, sendo realizadas em locais estratégicos para garantir a participação do maior número possível de profissionais. O consultor científico da Iniciativa Angels, Alessandro Rômulo, foi o responsável por ministrar o treinamento e compartilhar protocolos e ações que podem agilizar os procedimentos em pacientes com AVC.

Durante as palestras, Rômulo destacou a importância de conscientizar os profissionais sobre o manejo adequado dos pacientes nas fases aguda e hiperaguda do AVC. Ele ressaltou a necessidade de aprimorar o atendimento pré-hospitalar para aumentar a sobrevida dos pacientes e prevenir sequelas.

A Iniciativa Angels, organização sem fins lucrativos, tem como objetivo transformar os centros hospitalares em referências no atendimento a pacientes com AVC. Além disso, trabalha na criação de redes de atenção para garantir uma linha de cuidado eficiente em diversas regiões do Brasil e do mundo.

A Unidade de AVC do HEA, vinculada ao Programa AVC Dá Sinais da Secretaria de Estado da Saúde, é referência para 46 municípios da II Macrorregião de Saúde. Os pacientes são regulados após receberem atendimento inicial em outras instituições da Rede AVC, o que agiliza o fluxo de atendimento e contribui para salvar vidas.

A médica Guacyra Almeida, coordenadora-médica da Unidade de AVC do HEA, ressaltou a importância da colaboração entre os profissionais da saúde para garantir um atendimento eficiente e prevenir sequelas nos pacientes. Ela enfatizou a necessidade de reconhecer os sinais de AVC, como perda de força, dificuldade de fala, perda visual, tontura e dor de cabeça intensa, para agir rapidamente e salvar vidas.

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