A iniciativa surge após o episódio de contaminação por tolueno na estação Imunana-Laranjal, operada pela Companhia Estadual de Águas (Cedae), em abril deste ano, e diante do histórico de crises hídricas na região. O papel fundamental do conselho é a proteção da sociedade, atuando de forma direta em assuntos relacionados ao meio ambiente e oferecendo orientações e esclarecimentos à população sobre temas relacionados à química.
Em declaração à imprensa, o presidente do Conselho Regional de Química do Rio, Harley Martins, ressaltou que a missão da comissão será monitorar atividades que possam representar riscos para os cidadãos. Ele enfatizou a necessidade de aprimorar os processos de análise da água, uma vez que as práticas atuais não são suficientes para detectar certas substâncias químicas, como o tolueno, que podem estar presentes no abastecimento público.
Durante a primeira reunião da comissão, realizada na semana passada, foram abordados assuntos como a insuficiência dos testes diários feitos na Estação de Tratamento para detectar poluentes prejudiciais à saúde humana, a necessidade de investimentos em laboratórios e tecnologias de tratamento, bem como em medidas de monitoramento e fiscalização mais eficientes.
Em comunicado oficial, o grupo destacou a importância de a ETA Imunana-Laranjal, que atende a um grande número de pessoas, possuir um laboratório capacitado para identificar possíveis contaminants na água, priorizando a análise de compostos químicos com maior probabilidade de estarem presentes. A comissão reforçou a importância da melhoria contínua dos procedimentos de tratamento e qualidade da água distribuída à população.