Dólar cai abaixo de R$ 5,20 e bolsa de valores sobe pela segunda vez consecutiva em dia de alívio no mercado internacional

Em um dia de alívio no mercado internacional, o dólar apresentou uma queda significativa, chegando a ser negociado abaixo de R$ 5,20. Essa movimentação foi acompanhada pela segunda alta consecutiva na bolsa de valores.

O dólar comercial encerrou a sexta-feira valendo R$ 5,199, o que representa um recuo de R$ 0,044 (-0,96%). O dia começou com a cotação em alta, atingindo R$ 5,27 logo após as 9 horas, em meio à tensão causada pelos ataques israelenses a instalações militares iranianas. No entanto, após a abertura dos mercados norte-americanos, a moeda alterou o movimento, atingindo o valor mínimo de R$ 5,18 por volta das 15h30.

Mesmo com essa queda observada no último dia da semana, o dólar encerrou a semana com uma alta de 1,53%. Ao longo de abril, a divisa acumula uma valorização de 3,67% e, considerando todo o ano de 2024, a valorização chega a 7,13%.

Por outro lado, no mercado de ações, houve um sentimento de alívio, refletido pelo índice Ibovespa, que fechou em 125.124 pontos, registrando um aumento de 0,75%. Apesar das altas observadas tanto ontem quanto hoje, o indicador teve uma queda de 0,65% ao longo da semana.

O mercado externo também contribuiu para a queda do dólar, já que investidores aproveitaram os recentes ganhos para vender a moeda e garantir lucros. Além disso, a diminuição das tensões no Oriente Médio, após constatações de danos mínimos resultantes dos ataques de Israel às instalações iranianas, auxiliou a reduzir a atmosfera global de incerteza.

Nos últimos dias, a divulgação de indicadores que demonstram o crescimento da economia dos Estados Unidos tem gerado algumas tensões nos mercados. No entanto, a ausência de novos dados econômicos relevantes nos EUA ajudou a dissipar a turbulência percebida ao longo desta sexta-feira.

A expectativa é de que os próximos dias tragam mais estabilidade aos mercados, especialmente se as questões geopolíticas no Oriente Médio continuarem a se acalmar.

*Com informações da Reuters.

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