A transação totalizou mais de R$ 1 bilhão, com a Phoenix adquirindo toda a participação do estado na Emae, ao totalizar 14,7 milhões de ações. O certame marcou a primeira desestatização do governo Tarcísio de Freitas, com uma intensa competição entre as proponentes, que incluíam também a EDF Brasil Holding e a Matrix Energy Participações.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, demonstrou satisfação com o resultado do leilão, destacando que o ágio superou as expectativas. Ele ressaltou que a nova gestão da Emae terá acesso a recursos adicionais e novas experiências para enfrentar os desafios futuros. O diretor-presidente da Emae, Marcio Rea, também expressou confiança no avanço da empresa após a privatização, destacando a geração de energia e os projetos em andamento.
A Emae, fundada em 1998 e originária da Light, tem como principal atividade a geração de energia através de usinas hidrelétricas em quatro localidades. No ano passado, as usinas geraram energia suficiente para abastecer mais de 800 mil residências na Grande São Paulo. Além disso, a Emae controla os níveis dos rios Tietê e Pinheiros para prevenir alagamentos e opera o serviço de travessia de balsas na Represa Billings.
Com um valor de mercado de R$ 2,3 bilhões e uma receita líquida de R$ 603 milhões até o final de 2023, a Emae se destaca como uma empresa promissora, pronta para novos investimentos e oportunidades de crescimento após a privatização. A conquista da Phoenix Fundo de Investimento marca um novo capítulo na história da energia em São Paulo, com perspectivas positivas para o futuro da empresa.
