O sururu, um tipo de mexilhão encontrado em lagoas de mangue, é uma importante fonte de renda para muitas famílias alagoanas, que o utilizam tanto para consumo próprio quanto para venda, desta forma disseminando a cultura alimentar local entre os turistas. Além disso, o sururu é um ingrediente essencial em diversas receitas típicas da culinária regional, como o sururu ensopado no leite de coco e o sururu de capote, em que o molusco é cozido dentro da concha.
Para o senador Rodrigo Cunha, o projeto representa um importante reconhecimento do sururu como patrimônio imaterial do estado de Alagoas. Segundo ele, a iguaria vai além do aspecto alimentar, fazendo parte do imaginário local e da identidade da região. Já Efraim Filho destaca a importância cultural do sururu para os alagoanos, afirmando que Maceió é a cidade que melhor representa a presença desse alimento em suas dimensões social, econômica e cultural.
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) aproveitou a ocasião para prestar uma homenagem às mulheres que passam suas vidas catando mariscos, muitas vezes enfrentando condições adversas de trabalho e problemas de saúde. Segundo ela, ao homenagear Maceió como a Capital Nacional do Sururu, também se homenageia essas marisqueiras.
Com a aprovação do projeto na Comissão de Educação e Cultura, o sururu e sua importância para a cultura e economia de Alagoas ganham um novo reconhecimento, destacando Maceió como um símbolo desse patrimônio gastronômico local.