Em meio a um aumento das tensões, principalmente entre Lira e o responsável pela articulação política do governo, Alexandre Padilha, Lula ressaltou que o governo conseguiu aprovar projetos importantes, como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Transição e a reforma tributária. Ele minimizou as brigas políticas como parte normal do jogo democrático e expressou confiança na estabilidade da relação com o Congresso.
Sobre a possível reforma ministerial, Lula descartou a ideia e reforçou a importância do diálogo para superar divergências. Ele não entrou em detalhes sobre a conversa com Lira, mas destacou a necessidade de manter os poderes distintos autônomos para um equilíbrio saudável na democracia.
Um dos desafios futuros do governo será a regulamentação da reforma tributária. Lula e a equipe econômica finalizaram a proposta e agora a indicação do relator dos textos ficará nas mãos dos presidentes da Câmara e do Senado. Lula sugeriu os mesmos relatores que analisaram a PEC da reforma tributária para facilitar a tramitação e promover a continuidade do diálogo com os demais partidos políticos.
Em suma, o presidente Lula enfatizou a importância do diálogo e da negociação para superar divergências políticas, garantindo uma relação estável com o Congresso Nacional. Ele demonstrou confiança na capacidade de acordo e na continuidade dos projetos em andamento, como a regulamentação da reforma tributária, para promover o desenvolvimento do país de forma equilibrada e democrática.
