Segundo o promotor de Justiça Alberto Fonseca, a chegada dos papagaios-chauá é parte do Plano de Ação Estadual para a Conservação do Chauá, que visa proteger a espécie ameaçada de extinção. Os animais ficarão em observação na Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) da Usina Utinga durante a quarentena.
As aves não serão soltas imediatamente na natureza, mas sim passarão por um período em um viveiro no IPMA até estarem prontas para serem transferidas para um viveiro de reintrodução. Somente depois disso, elas poderão ser liberadas em seu habitat natural.
O papagaio-chauá, uma espécie exclusivamente brasileira, está classificado como vulnerável na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. A perda de habitat e o tráfico para o comércio ilegal de animais silvestres são fatores que contribuem para a vulnerabilidade da espécie.
A ação de reintrodução dos papagaios-chauá em Alagoas é parte do programa “Pró-Espécie”, do Ministério Público Estadual, que visa a conservação de animais ameaçados de extinção. O MPAL conta com a colaboração de diversos órgãos e instituições, como o BPA, IMA, MPF, Semarh, ICMBio, UFAL, IFAL, Usina Coruripe, Usina Sumaúma, Usina Utinga, Projeto Arca, Grupo Carlos Lyra e Grupo Luís Jatobá.
Essa ação integrada tem como objetivo garantir a preservação do papagaio-chauá e contribuir para a manutenção da biodiversidade brasileira. A chegada dos animais em Alagoas representa um passo importante na proteção dessa espécie ameaçada e marca o compromisso das autoridades com a conservação da fauna brasileira.