De acordo com o delegado Robervaldo Davino, que atua na Delegacia dos Crimes contra o Meio Ambiente e Proteção aos Animais, a suspeita alegou que o animal teve uma parada cardíaca durante a cirurgia e acabou falecendo. Posteriormente, ela se desfez do corpo da gata de forma desconhecida.
A Polícia Civil realizou buscas para verificar se a mulher possuía registro nos órgãos reguladores da profissão, no entanto, nada foi encontrado. Após ser encontrada e intimada a prestar esclarecimentos, a falsa veterinária confessou ter adquirido conhecimentos na área durante um emprego anterior como auxiliar de veterinário.
Segundo o delegado, a mulher não revelou o local onde as cirurgias eram realizadas e também não permitia que os tutores visitassem os animais durante o procedimento. Testemunhas relataram já ter contratado os serviços da acusada anteriormente, inclusive para castrações bem sucedidas, o que explicaria a ausência de denúncias anteriores.
Diante dos fatos, a indiciada irá responder pelo crime de maus-tratos com morte de animal. A investigação continua para apurar se outras pessoas foram prejudicadas pela atuação ilegal da mulher. O caso serve como alerta para a importância de verificar a regularidade dos profissionais antes de confiar a saúde e bem-estar dos animais de estimação a eles.