Presidente do Senado adia votação de vetos presidenciais após falta de consenso entre líderes partidários, nova data agendada para maio.

O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco, anunciou o adiamento da sessão do Congresso Nacional que estava marcada para a noite de quarta-feira (24), após uma reunião com líderes partidários do governo. Os líderes do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, e no Senado, Jaques Wagner, estiveram presentes na reunião que resultou no adiamento. Pacheco explicou que a sessão será remarcada para a segunda semana de maio, entre os dias 7 e 9, devido à falta de consenso em relação aos vetos presidenciais que seriam votados.

Entre os assuntos que devem ser discutidos na próxima sessão está o Projeto de Lei Complementar 233/2023, que propõe a criação do Seguro Obrigatório Para Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT). Aprovada na Câmara dos Deputados, a matéria aguarda votação no Senado. O projeto também prevê a liberação de R$ 15 bilhões nas contas do Executivo, mediante alterações na Lei do Arcabouço Fiscal.

Segundo Rodrigo Pacheco, a votação dos vetos na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Lei Orçamentária Anual terá prioridade na próxima sessão. Além disso, outros vetos polêmicos estão na pauta, como os vetos parciais à lei da saída temporária dos presos e à Lei Geral do Esporte. O impasse em relação ao veto às emendas de comissão, que totalizam R$ 5,6 bilhões, também será discutido.

O senador Randolfe Rodrigues afirmou que o governo concorda em liberar parte das emendas de comissão, com a expectativa de liberar R$ 3,6 bilhões dos R$ 5,6 bilhões previstos. A próxima semana promete ser movimentada no Congresso Nacional, com debates acalorados sobre os vetos presidenciais e a votação de importantes projetos de lei.

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