O vice-procurador da República, Alexandre Espinosa, destacou que o Supremo não deve revisar a decisão da Justiça Eleitoral, argumentando que reconstruir fatos relevantes seria uma tarefa inadequada para a instância extraordinária. Além disso, a PGR também se posicionou sobre o pedido da defesa de Bolsonaro para considerar o ministro Cristiano Zanin, relator do caso, como impedido de analisar o processo devido ao seu envolvimento anterior como advogado da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022.
A PGR rejeitou as alegações de impedimento do ministro relator, considerando-as genéricas e sem fundamento suficiente para configurar o impedimento. Com a condenação no TSE, Bolsonaro está impedido de concorrer nas eleições até 2030, além de possuir uma segunda condenação relacionada ao uso eleitoral das comemorações de 7 de setembro de 2022.
Essa decisão da PGR reforça a posição do Ministério Público em relação às condenações de Bolsonaro e ao papel do STF na análise desses casos. A inelegibilidade do ex-presidente tem gerado repercussão na política brasileira, com diversos debates sobre os limites do poder político e o respeito às regras eleitorais. É importante destacar que essas decisões têm impacto direto no cenário político do país e influenciam o futuro das próximas eleições.