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Projeto de Lei proíbe comercialização de animais silvestres e exóticos como pets para proteger o bem-estar animal e combater o tráfico ilegal.

Na última quinta-feira, dia 26 de abril de 2024, foi apresentado o Projeto de Lei 1045/24 na Câmara dos Deputados, que visa proibir a comercialização de animais silvestres e exóticos no Brasil com a finalidade de serem criados como animais de estimação. O autor da proposta, o deputado Nilto Tatto, argumenta que animais silvestres e exóticos têm necessidades específicas que não podem ser atendidas em um ambiente doméstico, e que a proibição da venda dessas espécies é essencial para proteger o bem-estar animal, combater o tráfico ilegal da fauna, preservar a biodiversidade e promover a convivência harmoniosa entre humanos e animais.

De acordo com o texto do projeto, consideram-se animais silvestres aqueles pertencentes às espécies nativas da fauna brasileira, enquanto os animais exóticos são provenientes de outros países ou regiões e não são naturalmente encontrados no Brasil. A proposta ressalta que a futura lei não se aplicará às instituições de pesquisa, educação ou conservação devidamente autorizadas, que necessitem dos animais silvestres para fins científicos, educativos ou de preservação.

A fiscalização do cumprimento da lei ficará a cargo dos governos e dos órgãos de proteção animal, podendo incluir sanções como advertência, multa e apreensão dos animais em caso de descumprimento. Além disso, o projeto conta com o apoio da deputada Duda Salabert, que também assina o texto.

O próximo passo para a tramitação do projeto é a análise pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. A proposta seguirá em caráter conclusivo e caso não haja decisão unânime entre as comissões, ou houver recurso assinado por 52 deputados, a matéria será apreciada no Plenário da Câmara.

Em resumo, o Projeto de Lei 1045/24 busca proteger a fauna brasileira e promover a conservação dos animais silvestres e exóticos, reforçando a importância do respeito ao bem-estar animal e da preservação da biodiversidade. A iniciativa conta com o apoio de parlamentares engajados na causa ambiental e pode representar um avanço significativo na legislação brasileira.

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