A ideia para a criação do QueeRIOca nasceu durante a pandemia da covid-19, quando Cristina e Laura precisaram fechar o espaço chamado Jardim, devido às restrições sanitárias. Motivadas a criar um ambiente seguro para troca de experiências artísticas, as artistas desenvolveram o conceito de residência artística, onde artistas LGBTQIAPN+ poderiam interagir através de vídeos, podcasts e encontros presenciais.
Apesar de ter ficado em segundo lugar no edital Foca – Fomento à Cultura Carioca, o projeto não obteve financiamento para se desenvolver. No entanto, com o lançamento do Projeto Reviver Cultural Centro pela prefeitura, as idealizadoras adaptaram a QueeRIOca para um espaço público, localizado no centro do Rio de Janeiro, em um casarão histórico.
A cerimônia de abertura contará com a exposição “DiferENTRE”, que reunirá 32 artistas em diversas formas de expressão. Além disso, o evento terá uma homenagem à renomada Zélia Duncan, com apresentações de música, teatro e exibição de filmes. A livraria Pulsa, especializada em autores LGBTQIAPN+, também será inaugurada no local.
Situado em um casarão colonial do século 19, na Travessa do Comércio, no histórico Arco do Teles, o QueeRIOca funcionará de quarta-feira a domingo e será um ponto de encontro para a comunidade LGBTQIAPN+ na cidade do Rio de Janeiro. Com capacidade para 200 lugares, o centro cultural promete ser um espaço vibrante para a diversidade e a arte.
O lançamento do livro, o show e as demais atrações do QueeRIOca serão abertos ao público, com distribuição de senhas e preços acessíveis para a festa de inauguração. A presença de Zélia Duncan e a proposta inclusiva do centro cultural refletem o compromisso com as lutas necessárias no Brasil e a valorização da diversidade artística.