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Mercado financeiro reduz projeção de inflação para 2023 e 2024, além de apresentar novas estimativas para PIB e taxa Selic.

O mercado financeiro apresentou uma redução na previsão de inflação para este ano, de acordo com o boletim Focus divulgado hoje pelo Banco Central. A projeção para o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) foi ajustada para 3,72%, ligeiramente menor do que a estimativa anterior de 3,73%. Essa alteração nas expectativas reflete a análise de economistas e analistas de mercado consultados pelo BC, indicando uma possível estabilização dos índices de inflação.

Além disso, as previsões para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) também apresentaram mudanças positivas. Para o ano de 2024, os analistas projetaram um aumento de 2,05%, superando a estimativa anterior de 2,02%. As projeções para os anos seguintes, 2025, 2026 e 2027, indicam um crescimento de 2% do PIB, mostrando uma perspectiva otimista em relação à economia do país.

Em relação à inflação, as estimativas para os próximos anos mostram uma tendência de estabilidade dentro do intervalo de meta estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional. Para 2024, espera-se uma inflação de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Já para os anos seguintes, as projeções indicam um índice de 3,64% em 2025 e 3,5% em 2026 e 2027.

No que diz respeito à taxa básica de juros da economia, o mercado prevê uma Selic de 9,63% para este ano, com expectativa de uma redução no ritmo de queda. Após cortes sucessivos nas duas últimas reuniões, o Comitê de Política Monetária do BC sinalizou uma possível desaceleração no processo de redução dos juros, o que pode impactar as decisões sobre a política monetária nos próximos meses.

Em relação ao câmbio, as projeções apontam para um dólar mais valorizado nos próximos anos, com estimativas de R$ 5,00 para 2024, R$ 5,05 para 2025, R$ 5,10 para 2026 e 2027. Essas previsões refletem as expectativas do mercado em relação ao comportamento da moeda norte-americana frente ao real e as possíveis influências externas sobre o mercado cambial.

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