Segundo o ministro, esta será a primeira vez que o Ministério dos Transportes precisará de recursos emergenciais da União para lidar com despesas imprevistas. Normalmente, o ministério utilizava seu próprio orçamento para resolver problemas nas rodovias federais. No entanto, devido à magnitude dos danos causados pelas chuvas, será necessária a intervenção direta do governo federal.
Renan Filho destacou a importância da participação da bancada do estado, dos deputados e senadores, para garantir a aprovação de medidas que agilizem a transferência de recursos e flexibilizem as normas que regem os gastos públicos. O ministro ressaltou que, apesar do investimento considerável previsto para o Rio Grande do Sul neste ano, não seria possível realizar todas as obras em andamento e simultaneamente restaurar os trechos danificados das rodovias federais.
Alguns trechos de rodovias como a BR-386 e a BR-290 deverão ser liberados nos próximos dias, o que facilitará o resgate de pessoas e o abastecimento de cidades afetadas. Renan Filho explicou que essas intervenções são essenciais para garantir a assistência às comunidades atingidas pelas chuvas e manter a operação das rodovias.
Diante do cenário desafiador, o ministro dos Transportes enfatizou a necessidade de união e cooperação entre os entes federais, estaduais e municipais para superar os impactos das chuvas no Rio Grande do Sul. O governo federal está empenhado em agir de maneira rápida e eficaz para promover a reconstrução das rodovias e restabelecer a normalidade nas regiões afetadas.