O ataque aéreo causou um incêndio no bairro de Tel Al-Sultan, onde milhares de pessoas estavam abrigadas após as forças israelenses iniciarem uma ofensiva terrestre no leste de Rafah há mais de duas semanas. Entre as vítimas fatais, havia mulheres e crianças, muitas delas em estado crítico com graves queimaduras.
Apesar de uma decisão do principal tribunal da Organização das Nações Unidas na sexta-feira anterior, ordenando que os ataques em Rafah cessassem, Israel continuou com as operações militares no local. O país alegou que a decisão da corte ainda permitia alguma margem para a ação militar.
Até o momento, cerca de 36 mil palestinos foram mortos na ofensiva israelense, que teve início após ataques de militantes liderados pelo Hamas em comunidades do sul de Israel, resultando na morte de aproximadamente 1.200 pessoas e mais de 250 reféns. As autoridades de saúde relataram que o número de mortos deve aumentar, devido à gravidade dos ferimentos de alguns sobreviventes.
A situação na região continua preocupante, com a população civil sofrendo as consequências do conflito entre Israel e as facções palestinas. O mundo aguarda por uma solução pacífica e duradoura para o conflito no Oriente Médio.
