A campanha, que seguirá até o dia 14 de junho, visa reduzir a quantidade de crianças não imunizadas no país e diminuir o risco de reintrodução do poliovírus no Brasil. Essa ação é ainda mais relevante este ano, visto que o país está em fase de transição para substituir as duas doses da vacina oral poliomielite (VOP) por apenas um reforço com a vacina inativada poliomielite (VIP) no formato injetável.
De acordo com o Ministério da Saúde, a mudança no esquema vacinal e na dose de reforço contra a poliomielite, que passará a ser feita exclusivamente com a VIP a partir do segundo semestre de 2023, visa melhorar a eficácia da imunização. O Brasil não registra casos de poliomielite desde 1989, entretanto, o país foi classificado no ano passado como território de alto risco para a reintrodução do poliovírus.
É importante destacar que a poliomielite afeta principalmente crianças menores de 5 anos, podendo levar à paralisia irreversível e até mesmo ao óbito. Os casos da doença têm diminuído significativamente ao longo dos anos, porém, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que enquanto houver uma única criança infectada, a poliomielite representa um risco global.
Diante desse cenário, a poliomielite é atualmente considerada a única emergência em saúde pública de importância internacional pela OMS, o que ressalta a importância da vacinação e das ações de prevenção contra essa doença. Portanto, é fundamental que os pais e responsáveis levem as crianças menores de 5 anos aos postos de saúde para receber a imunização e garantir a proteção contra a poliomielite. E lembre-se, a prevenção é a melhor forma de cuidar da saúde de nossas crianças.