Ministro das Cidades alerta para falta de informações sobre reconstruções no Rio Grande do Sul após as enchentes.

O ministro das Cidades, Jader Filho, trouxe à tona uma questão crucial durante uma sessão de debates no Plenário nesta segunda-feira (27). Segundo ele, falta informação para o governo federal conseguir planejar as reconstruções e reformas necessárias no Rio Grande do Sul, especialmente no âmbito do programa Minha Casa Minha Vida, após as recentes enchentes que assolaram o estado.

Jader Filho destacou que, apesar de já ter ouvido 38 prefeitos dos municípios afetados, ainda existe uma falta significativa de dados essenciais para dar início às ações de reconstrução. O ministro ressaltou a dificuldade enfrentada pelos gestores municipais devido à situação de calamidade, que impede uma análise precisa do impacto das enchentes.

O apelo do ministro foi para que as prefeituras enviem as informações o mais rápido possível, a fim de possibilitar o planejamento e a liberação de recursos por parte do governo federal. Jader Filho também ressaltou a importância de avaliar o grau de dano nas residências e o risco de novas enchentes, para garantir a segurança das reconstruções.

Em sua fala, Jader Filho também abordou a questão das mudanças climáticas, atribuindo o desastre às condições climáticas extremas. Ele alertou que situações de seca ou enchentes podem ocorrer com mais frequência em diversas regiões do país e destacou a necessidade de investimentos em prevenção de desastres para evitar maiores perdas no futuro.

O ministro enfatizou a importância de priorizar a resiliência das cidades e a prevenção de desastres nos orçamentos públicos, a fim de evitar tragédias como as que foram vivenciadas no Rio Grande do Sul. Para Jader Filho, é fundamental que o país esteja preparado para lidar com eventos climáticos extremos, tornando a prevenção uma prioridade nacional.

Dessa forma, as ações imediatas e os investimentos em reconstrução devem ser planejados com base em informações precisas e em uma análise aprofundada dos riscos e impactos das enchentes, garantindo que as futuras intervenções estejam seguras e resistentes às adversidades climáticas cada vez mais presentes em nosso país.

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