Ministro Alexandre de Moraes deixa presidência do TSE com discurso sobre combate à desinformação nas eleições

O ministro Alexandre de Moraes encerrou sua gestão como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em uma sessão marcada por discursos sobre a importância de combater a desinformação nas eleições. Após dois anos à frente do tribunal, Moraes destacou a necessidade de enfrentar a disseminação de notícias falsas pelas redes sociais, que, segundo ele, têm sido utilizadas para manipular a opinião pública.

Durante sua despedida, o ministro ressaltou que o TSE tem sido um exemplo na busca por regulamentações que evitem a influência negativa das plataformas digitais nas futuras eleições. Moraes mencionou o papel do tribunal em reagir ao “populismo digital extremista” e afirmou que a luta contra a desinformação e o discurso de ódio é fundamental para preservar a democracia e a dignidade humana.

A partir da próxima semana, a ministra Cármen Lúcia assumirá a presidência do TSE e ficará responsável pela condução das eleições municipais deste ano. Cármen Lúcia, que já presidiu o tribunal em 2012, será a primeira mulher a ocupar o cargo duas vezes. A rotatividade na presidência do TSE entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) é uma prática comum, e a ministra agora terá a missão de liderar os trabalhos do órgão durante o pleito municipal.

Vale ressaltar que o TSE é composto por sete ministros, sendo três do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados indicados pelo presidente da República. A importância do tribunal na garantia da lisura e transparência das eleições no Brasil foi reiterada por Moraes durante sua despedida, evidenciando o compromisso da instituição em proteger o processo democrático e a vontade da população.

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