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Escola em Brasília é reconhecida por excelência na educação básica dentro do sistema prisional, acumulando significativas contribuições.

Na última sexta-feira, dia 31 de maio de 2024, foi anunciado que a Escola Estadual Educador Paulo Jorge dos Santos Rodrigues será reconhecida por suas boas práticas em educação básica no sistema prisional, em Brasília. A instituição acumula significativas contribuições na escolarização de pessoas em privação de liberdade, indo além do atendimento aos privados de liberdade em regime fechado e contemplando também a escolarização dos adolescentes liberados para a semiliberdade.

Atualmente, o sistema prisional de Alagoas conta com mais de 20% da população carcerária em atendimento escolar, sendo que a Escola Estadual Educador Paulo Jorge dos Santos Rodrigues é a responsável por essa assistência. A instituição, que está prestes a completar uma década, foi escolhida para representar a região Nordeste no lançamento do Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da EJA, que acontecerá no dia 06 de junho em Brasília.

Representantes da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (SECADI/MEC) e da Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN/MJSP) visitaram as turmas da escola do sistema prisional alagoano para conhecer de perto as boas práticas adotadas pela instituição, que já havia participado do Encontro Nacional de Educação de Jovens e Adultos (EJA) em Situações de Prisões em outubro de 2023.

O gestor da escola, Leilson Nascimento, informou que atualmente a Paulo Jorge atende 460 estudantes em seis unidades prisionais e oito unidades de internação socioeducativas, oferecendo diferentes modalidades de ensino, como EJA modular, ensino médio regular e ensino médio parcial diurno. Além disso, a escola vai além do atendimento aos privados de liberdade em regime fechado, também contemplando a escolarização dos adolescentes liberados para a semiliberdade.

A Escola Estadual Educador Paulo Jorge dos Santos Rodrigues também é pioneira na implantação do projeto de Remição pela Leitura, em parceria com a Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social, e faz parte de um grupo de pesquisa da Universidade Federal de Alagoas, certificado pelo CNPq. A instituição destaca sua história e experiências em dois livros publicados pelo Grupo de Pesquisa e Extensão em políticas públicas para pessoas em privação e restrição de liberdade (GPEP) do CEDU/UFAL.

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