Sabatina de três diplomatas indicados como futuros embaixadores está prevista para esta quinta-feira na Comissão de Relações Exteriores do Senado.

Na manhã desta quinta-feira (6), está programada uma sabatina na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado para avaliar a indicação de três diplomatas como futuros embaixadores. Flávio Helmold Macieira foi indicado para a embaixada na Irlanda, enquanto Marcel Fortuna Biato assumiria o cargo no Cazaquistão, Quirguistão e Turcomenistão. Por fim, Rodrigo de Azeredo Santos foi escolhido para representar o Brasil na Noruega e Islândia.

Flávio Helmold Macieira, com mais de quatro décadas de carreira diplomática, desde sua nomeação como terceiro-secretário em 1977 até o cargo de ministro de primeira classe em 2007, é o indicado para a Irlanda. As relações entre Brasil e Irlanda datam de 1975, com a abertura da embaixada brasileira em Dublin apenas em 1991. Importante ressaltar os investimentos bilaterais, com destaque para US$ 1,5 bilhão provenientes da Irlanda para o Brasil. Corn cob, edible offal, aluminum ores, and concentrates are among Brazil’s exports to Ireland.

Marcel Fortuna Biato, também ministro de primeira classe, foi proposto para assumir a embaixada no Cazaquistão, bem como representar o Brasil no Quirguistão e no Turcomenistão. Com vasta experiência internacional, Biato já passou por postos em Berlim, La Paz, Viena, Dublin e atuou na ONU. As relações diplomáticas entre Brasil e Cazaquistão começaram em 1993, com ênfase no comércio de máquinas, veículos, pneus, tabaco, e generadores elétricos.

Rodrigo de Azeredo Santos, com formação em economia pela PUC-Rio e ingresso na carreira diplomática em 1992, foi indicado para a Noruega e Islândia. Com relações que remontam a 1905, a Noruega destaca-se pelos investimentos na exploração de petróleo e gás no Brasil, além do apoio ao Fundo Amazônia. Já as trocas comerciais entre Brasil e Islândia são impulsionadas pelo setor de processamento de alumínio.

Com o relator Senador Hamilton Mourão à frente da avaliação das indicações, cabe agora aguardar a aprovação na CRE e posterior confirmação pelo Plenário do Senado para que esses três diplomatas possam assumir seus novos postos e representar o Brasil no cenário internacional.

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