Atribuições do comitê gestor do IBS são detalhadas por secretário durante audiência na Câmara dos Deputados

A Reforma Tributária tem sido um tema de extrema importância e relevância para a economia do país. Nesta terça-feira, o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, compareceu à Câmara dos Deputados para apresentar detalhes do projeto do governo sobre o comitê gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Esse imposto, criado no ano passado pela emenda constitucional 132, substitui o ICMS e o ISS, estadual e municipal, respectivamente.

Durante a audiência pública, Appy destacou que a interpretação da legislação do IBS será única para todos os estados e municípios, sendo de responsabilidade do comitê gestor. Além disso, ele ressaltou que a distribuição dos recursos arrecadados pelo IBS será feita levando em consideração retenções e a alíquota praticada localmente, garantindo uma transição justa e equitativa.

O comitê gestor do IBS contará com diversas instâncias, incluindo o Conselho Superior, Diretoria-Executiva, diretorias técnicas, Secretaria-Geral, entre outros. Esse órgão será responsável por resolver disputas tributárias e propor soluções para possíveis conflitos.

Manoel Procópio Jr., diretor da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária, ressaltou a importância do comitê gestor na resolução de litígios fiscais e destacou a mudança de paradigma que ocorrerá, passando de conflitos para cooperação entre os entes federativos.

Além disso, o projeto de lei complementar entregue ao Congresso regulamenta também outros impostos, como o ITCMD e o ITBI, trazendo definições claras e diretrizes para a arrecadação desses tributos.

Com todas essas medidas em pauta, a expectativa é que a Reforma Tributária traga mais transparência, equidade e eficiência para o sistema tributário brasileiro, promovendo um ambiente mais propício para o desenvolvimento econômico e a justiça fiscal.

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