A multa se refere a relatos de falta de energia entre dezembro de 2023 e fevereiro deste ano. A Senacon considerou a condição econômica da empresa, a extensão do dano e a gravidade da conduta praticada no cálculo da multa. Além disso, a Senacon informou que vai encaminhar ofícios ao Ministério de Minas e Energia e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para sugerir medidas punitivas adicionais à empresa.
Em nota, a Enel informou que vai recorrer da multa e reiterou seu compromisso com os consumidores, destacando que investirá cerca de R$ 18 bilhões no Brasil de 2024 a 2026, sendo R$ 6,2 bilhões destinados a São Paulo para reforçar a resiliência da rede elétrica e enfrentar desafios climáticos.
O histórico de problemas de energia em São Paulo inclui apagões em novembro do ano passado e fevereiro deste ano, assim como a falta de energia durante fortes chuvas em janeiro e uma onda de calor em março que afetou diversos bairros. A Enel também foi multada pelo Procon em abril devido a falhas na prestação do serviço.
Na semana passada, o diretor-presidente em São Paulo da Enel renunciou ao cargo, sendo substituído por Guilherme Lencastre. A empresa enfrenta um cenário de pressão e cobranças por parte dos órgãos reguladores e consumidores devido aos frequentes problemas no fornecimento de energia na região paulista.