Além de Rivaldo Barbosa, outros envolvidos no caso, como o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio Domingos Brazão e o deputado federal Chiquinho Brazão, estão presos desde março deste ano, por determinação do ministro Alexandre de Moraes. A Procuradoria-Geral da República já denunciou os três ao STF por homicídio e organização criminosa.
A defesa alega que, devido ao fato de o crime ter ocorrido antes de Brazão assumir seu mandato, as acusações deveriam ser analisadas pela Justiça fluminense. Os advogados também pediram que o ministro Flávio Dino se declare impedido de julgar a denúncia apresentada pela PGR contra Rivaldo e os irmãos Brazão, argumentando que Dino, enquanto ministro da Justiça e Segurança Pública, interferiu nas investigações do caso Marielle.
Recentemente, Rivaldo prestou depoimento à Polícia Federal, negando qualquer relação com os irmãos Brazão e afirmando que não houve solicitação de interferência nas investigações sobre a morte de Marielle. A defesa enfatizou que a participação de Flávio Dino nas investigações do caso compromete sua imparcialidade e, consequentemente, sua capacidade de julgar o caso de forma justa.
O caso continua gerando polêmica e levantando questões sobre a competência para avaliar essas denúncias. Enquanto isso, a família de Marielle e a sociedade aguardam por respostas e por justiça para o crime que chocou o país.