De acordo com Cabo Bebeto, entre 2014 e 2022 foram realizados cerca de 5 mil tratamentos involuntários nessas clínicas, o que demonstra a importância desse serviço para a população do estado. O deputado ressaltou que, sem o custeio do Estado, muitas famílias não têm condições de arcar com os altos custos de tratamentos particulares.
O parlamentar também destacou a relação direta entre a saúde pública e a segurança, mencionando um caso de homicídio ocorrido em uma das clínicas de tratamento. Após esse incidente, o Estado decidiu fechar todas as clínicas de forma unilateral, sem uma decisão judicial. Cabo Bebeto ainda alertou para o aumento dos índices de arrombamentos na cidade de Maceió, indicando que muitos desses casos estão ligados a pessoas em situação de rua com dependência química.
Com base em sua experiência como policial militar, o deputado ressaltou a necessidade do tratamento involuntário em casos extremos de dependência química, quando o usuário perde o controle sobre suas ações. Ele mencionou uma ação da Defensoria Pública de Alagoas que pede a publicação de um edital para o credenciamento de clínicas de internação involuntária, que, até o momento, não foi realizado pelo município de Maceió e pelo Estado de Alagoas.
Cabo Bebeto concluiu seu pronunciamento cobrando do Governo do Estado e da Secretaria de Saúde soluções imediatas para evitar o colapso desse serviço essencial para a população alagoana. É fundamental que medidas sejam tomadas rapidamente para garantir o acesso dos cidadãos a tratamentos adequados e de qualidade contra a dependência química.
