Além das equipes locais, técnicos da Defesa Civil de outras cidades brasileiras, como Niterói (RJ), São Luís (MA) e Campinas (SP), estão atuando em conjunto para realizar a avaliação estrutural das casas atingidas. Também se juntaram às equipes de apoio os integrantes da organização não governamental (ONG) HelpNgo, da Guatemala, demonstrando solidariedade e cooperação internacional em momentos de crise.
Em meio a esse cenário desolador, moradores como Stephanie Silva Salles, do bairro Mathias Velho, enfrentam o dilema de garantir a segurança de seus entes queridos. Stephanie abriu as portas da casa de seu pai para que uma equipe realizasse a avaliação técnica do imóvel, preocupada com a segurança do idoso que insiste em retornar para a residência mesmo após as enchentes.
A arquiteta e coordenadora da Defesa Civil de Niterói, Paula Guimarães, explicou o procedimento adotado durante as vistorias, destacando a importância de orientar os responsáveis sobre a real situação das casas. Em alguns casos, a interdição torna-se necessária, impedindo que os moradores retornem para suas residências devido aos riscos envolvidos.
Além disso, uma força-tarefa está em andamento, com o apoio da secretaria, utilizando drones para o georreferenciamento das regiões afetadas. Essa tecnologia tem se mostrado fundamental para identificar as residências que podem ser ocupadas novamente e aquelas que precisam ser interditadas imediatamente.
Os laudos produzidos durante as vistorias também são cruciais para a adesão a futuros programas de políticas públicas que serão implementados pelos governos estadual e federal. Dessa forma, o trabalho conjunto das equipes e a colaboração da população são essenciais para garantir uma reconstrução segura e eficaz após as enchentes.
Os moradores que necessitarem de vistorias em suas residências podem entrar em contato com a Defesa Civil de Canoas pelo telefone (51) 3476 3400. A solidariedade e a união de todos são fundamentais nesse momento de superação e reconstrução.
