Maria da Penha é amplamente reconhecida como símbolo de luta, sendo homenageada na principal lei brasileira que combate a violência doméstica e familiar contra as mulheres. A Lei 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, representa um marco na legislação nacional ao estabelecer punições mais severas para agressores e reconhecer a violência doméstica como crime.
O governador do Ceará, Elmano de Freitas, divulgou a inclusão de Maria da Penha no Programa de Proteção em suas redes sociais, onde expressou repúdio às ameaças que a ativista vem sofrendo por grupos digitais que propagam ódio contra as mulheres. Ele ressaltou a força e coragem de Maria da Penha em transformar sua dor em uma luta contra o machismo.
O Ministério das Mulheres também se pronunciou sobre as “fake news” que têm circulado nas redes sociais distorcendo a história de Maria da Penha, e destacou a importância de combater a revitimização que a ativista tem enfrentado. A ministra Cida Gonçalves reforçou o apoio a Maria da Penha e enfatizou a relevância de sua contribuição para a legislação de proteção às mulheres.
O Instituto Maria da Penha confirmou a inclusão imediata da ativista no programa de proteção do governo cearense e ressaltou que as medidas adotadas para garantir sua segurança são sigilosas. Além disso, o governo do Ceará declarou a casa onde Maria da Penha residiu como patrimônio histórico do estado, visando preservar e valorizar a memória e legado da ativista.
Em meio a esses acontecimentos, Maria da Penha segue sendo uma voz ativa na luta pelos direitos das mulheres e na conscientização contra a violência de gênero, inspirando a sociedade a refletir e agir em prol de uma sociedade mais justa e igualitária para todos.