Durante a última terça-feira (4), o Ministério da Fazenda divulgou medidas para compensar a perda de receitas decorrente do acordo que manteve a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia e para pequenos municípios este ano. Uma das propostas inclui a restrição do uso de créditos tributários de PIS/Cofins para abater outros impostos do contribuinte, além do fim do ressarcimento em dinheiro do crédito presumido. Estas medidas visam aumentar a arrecadação em R$ 29,2 bilhões para os cofres da União neste ano.
Em entrevista realizada na capital paulista, Haddad indicou que várias medidas provisórias já enfrentaram resistência semelhante no passado e que o atual desconforto da indústria é temporário. O ministro ressaltou que a nova medida provisória não terá um impacto negativo na indústria e que visa trazer transparência aos gastos tributários, que atingiram valores considerados inaceitáveis.
Haddad também mencionou que o texto da medida será discutido com líderes partidários em busca de compensações para a desoneração, destacando o compromisso de garantir a estabilidade econômica e a transparência nas políticas fiscais. Ele ainda afirmou que a meta de inflação permanecerá em 3%, e que o governo está trabalhando na proposta a ser apresentada ainda neste mês.
Com essas declarações, o ministro reforçou a importância das medidas propostas pelo governo para equilibrar as contas públicas e garantir a sustentabilidade econômica, mesmo diante das críticas e resistências iniciais por parte de alguns setores da indústria. A busca por transparência e eficiência nas políticas tributárias e fiscais é essencial para o fortalecimento da economia e o desenvolvimento do país.
