Os dados revelam ainda que o número de desaparecidos caiu para 38, enquanto mais de 2,3 milhões de moradores foram afetados em 475 municípios. As chuvas começaram no final de abril e avançaram de forma intensa, causando enxurradas e inundações ao longo de diversos rios no estado, como Taquari, Sinos, Caí, Gravataí, Pardo e Jacuí. O Rio Guaíba, que banha a capital Porto Alegre, recebeu um grande volume de água, inundando vários bairros e provocando mortes.
A situação se agravou com o transbordamento do Guaíba, afetando além de Porto Alegre, outras cidades como Rio Grande e Pelotas. A infraestrutura do estado foi severamente comprometida, com deslizamentos de terra e pontes destruídas, deixando milhares de famílias isoladas. Mais de 77 mil resgates já foram realizados, incluindo o auxílio a pessoas ilhadas em áreas atingidas.
A rodoviária e o aeroporto da capital gaúcha foram alagados, interrompendo suas operações. A tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul continua a impactar a população local, que enfrenta o desafio da reconstrução e da superação diante de tamanha devastação. A solidariedade e a mobilização de órgãos públicos e voluntários são fundamentais nesse momento de crise.