De acordo com a ANS, a Golden Cross não está autorizada a suspender a comercialização de seus produtos na data divulgada (18 de junho) até que a agência conceda a permissão. Além disso, a ANS esclareceu que a parceria para utilização da rede da Amil pelos beneficiários da Golden Cross não necessita de autorização específica, uma vez que isso está de acordo com a legislação e normas da saúde suplementar.
A ANS enfatizou que, caso a Golden Cross deseje alterar o tipo de contratação de rede de provedores de serviços de saúde, como trocar de rede direta para rede indireta, a operadora precisa informar e obter a aprovação da reguladora. Até o momento, essa alteração ainda não foi feita.
É importante ressaltar que, mesmo diante dessas mudanças, a ANS assegura que o atendimento aos clientes não deve ser afetado e a Golden Cross continua responsável pela prestação de assistência. A agência destacou que as operadoras são obrigadas a oferecer todos os serviços previstos no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde aos beneficiários, de acordo com o contrato e dentro dos prazos estabelecidos pela ANS.
A Agência Brasil procurou a Golden Cross para obter mais informações sobre o assunto, mas a operadora ainda não se manifestou. A ANS aguarda os esclarecimentos da Golden Cross para determinar os próximos passos em relação à suspensão da venda dos planos de saúde.