A diretora-geral do Núcleo de Ecologia Aquática e Pesca da Amazônia (Neap) da Universidade Federal do Pará e coordenadora da O2 2024, professora Jussara Lemos, prevê um aumento significativo no número de participantes, ultrapassando os 50 mil inscritos do ano anterior. A partir de sua abertura em 2021 com mais de 3.300 participantes, a olimpíada cresceu rapidamente, alcançando mais de 45 mil inscritos em 2023.
Jussara destaca que a O2 consegue envolver pessoas de diversas áreas, despertando interesse principalmente em locais distantes do mar. Com a parceria entre a UFPA, o Programa Maré de Ciência da Unifesp, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e a Unesco, a olimpíada busca promover a participação de indivíduos de todas as idades e instituições, independentemente de estarem vinculados a entidades educacionais.
Além disso, a O2 conta com três modalidades de participação, destacando a cultura oceânica e incentivando projetos socioambientais, produções artísticas, tecnológicas e culturais. Com ênfase nos temas transversais como Mulheres na Ciência, Mudança Climática, Biomas do Brasil e Esportes, a olimpíada também abordará a importância dos oceanos na regulação do clima.
Neste ano, os participantes poderão optar por realizar provas de conhecimento ou apresentar projetos e produções, com a premiação prevista para novembro. Estudantes de escolas públicas concorrerão a bolsas de iniciação científica júnior para desenvolver planos de trabalho sobre cultura oceânica em suas escolas. A olimpíada também prioriza a participação de grupos minoritários e moradores de regiões com baixos índices de desenvolvimento.
Com a missão de divulgar a ciência e sensibilizar a população sobre as mudanças climáticas e a importância dos oceanos, a O2 se mostra como uma ferramenta essencial para promover o conhecimento e a preservação dos ecossistemas marinhos. Através do engajamento de diferentes públicos, a olimpíada busca contribuir para a conscientização e ações em prol da saúde dos oceanos e do bem-estar humano.