Com cartazes com frases como “Maceió só é massa quando a cultura é de fora”, “cultura alagoana pede ajuda” e “por um conselho de cultura democrático”, os manifestantes ocuparam a entrada do prédio-sede da prefeitura, chamando a atenção para a situação da cultura na cidade.
O movimento, que conta com a participação de vinte fóruns e grupos culturais, planeja realizar debates ao longo do dia sobre a situação da cultura em Maceió, além de apresentações artísticas que incluem música, teatro, dança, cinema, afro e muito mais.
Entre as principais demandas dos manifestantes estão o pagamento de cachês atrasados, incluindo os valores dos projetos selecionados pela Lei Paulo Gustavo (LPG), e a criação do Conselho Municipal de Cultura, com a reedição do decreto nº 9.760/2024, que foi criticado por conter cláusulas antidemocráticas e autoritárias.
Em resposta ao protesto, a Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa (Semce) informou, por meio de nota à imprensa, que está em diálogo com o Ministério Público Estadual para avaliar a legalidade da concessão do pleito que busca a paridade no Conselho Municipal de Políticas Culturais.
Quanto aos pagamentos da LPG, a pasta afirmou que os processos estão seguindo os procedimentos internos para a execução dos pagamentos, destacando que mais de 4 milhões de reais já foram pagos até agora. O objetivo é aumentar os pagamentos diários para regularizar a situação o mais rápido possível.