Chiquinho Brazão encontra-se detido e refuta as acusações feitas pela Procuradoria-Geral da República, que o aponta como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco no Rio de Janeiro. O processo contra Brazão foi iniciado em 15 de maio, com um prazo de dez dias úteis dado para a apresentação de sua defesa por escrito.
Além do caso de Brazão, os deputados também analisarão as representações contra a deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS) e o deputado Glauber Braga (Psol-RJ), ambos acusados de quebra de decoro parlamentar. Fernanda é acusada de ofender a família do ex-presidente Bolsonaro durante uma reunião da Comissão de Segurança Pública, mas o relator considerou que não houve quebra de decoro em suas declarações.
Já Glauber Braga é acusado de agredir fisicamente o colega Abilio Brunini durante uma reunião da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Braga alega que o empurrão foi resultado de uma discussão acalorada e não uma tentativa de agressão. O relator do caso ainda não apresentou seu parecer.
Com esses casos em pauta, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar terá uma reunião crucial para discutir a conduta dos deputados envolvidos e tomar decisões que possam impactar em seus mandatos parlamentares. A votação dos pareceres apresentados pelos relatores será determinante para o desfecho dessas situações delicadas.