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Senador critica atuação de ONGs na Amazônia e paralisação de obras importantes pelo MPF em pronunciamento no Plenário.

O senador Marcio Bittar, do partido União-AC, fez duras críticas às organizações não governamentais (ONGs) em sua fala no Plenário do Senado nesta terça-feira. Segundo o senador, essas ONGs estão dificultando o desenvolvimento na Região Amazônica, uma das regiões mais pobres do país. Bittar também não poupou críticas ao Ministério Público Federal (MPF), acusando-o de frequentemente paralisar obras importantes a pedido das ONGs.

Recentemente, Bittar citou um caso no estado de Rondônia em que o MPF entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal para paralisar o licenciamento de uma nova barragem que geraria energia no estado. De acordo com o senador, o argumento utilizado foi a preocupação com a construção de um possível açude, o que gerou sua indignação. Ele questionou o impacto de algumas barragens em uma região tão extensa como a Amazônia.

Além disso, Bittar mencionou o entrave causado pelas ONGs na pavimentação da BR-319, estrada que é considerada uma ameaça ao meio ambiente por pesquisadores que estudam o desmatamento na região. O senador também falou sobre os desafios enfrentados para a construção da Ferrogrão, uma ferrovia estratégica para o escoamento da safra de milho e soja.

Ele relembrou a interferência do presidente francês Emmanuel Macron, que declarou apoio a líderes indígenas contrários ao projeto da Ferrogrão durante uma visita ao Brasil. Bittar criticou a postura de Macron, afirmando que a interrupção desses projetos importantes prejudica o desenvolvimento econômico da região amazônica.

Em sua fala, o senador enfatizou a importância dessas obras para a região e questionou a influência das ONGs e de algumas lideranças estrangeiras sobre decisões internas do Brasil. Bittar destacou a necessidade de avançar com esses projetos para garantir o progresso econômico e social da Amazônia.

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