Entre os eixos prioritários estão cenários de emergência climática, agenda governamental e legislações vigentes, esforços de mitigação climática, adaptação climática, financiamento do combate às mudanças climáticas, medidas setoriais no setor privado, agricultura e pecuária, transparência e governança, e posicionamento internacional.
Um dos desafios a serem discutidos é a redução do desmatamento e o apoio aos centros urbanos diante de crises hídricas e elevação do nível do mar. O setor do agronegócio também é fundamental nesse debate, conforme destacou o senador Alessandro Vieira, relator da CMMC, que ressaltou a importância de ter o setor como parceiro no combate às mudanças climáticas.
Além de audiências públicas, a comissão também realizará diligências em diferentes regiões do país, abordando preocupações específicas em relação a cada bioma brasileiro. O senador Alessandro Vieira também informou que membros da CMMC participarão de eventos internacionais sobre mudanças climáticas em 2024, incluindo a Semana do Clima em Nova Iorque, a COP 16 sobre Biodiversidade em Cali, e a COP 29 em Baku.
O documento aprovado pela comissão ressalta a importância de buscar alternativas ambientalmente sustentáveis para setores econômicos relevantes no Brasil, como a agropecuária, que responde por grande parte das emissões de poluentes no país. A redução de emissões também é destacada, com o setor energético apresentando uma queda em 2022 em relação ao ano anterior.
O debate e as ações em torno das mudanças climáticas são fundamentais para garantir um futuro sustentável para o Brasil e para o mundo, e o Congresso Nacional está se mostrando cada vez mais engajado nessa questão.