Em seu discurso, Girão ressaltou que a Polícia Federal recebeu autorização do ministro para investigar e prender envolvidos que fugiram para outros países. O senador classificou as prisões como uma verdadeira perseguição aos opositores políticos do governo Lula, destacando a diferença em relação à Operação Lava Jato, que teve como alvo criminosos poderosos envolvidos em casos de corrupção.
Além disso, o parlamentar apresentou um requerimento para a realização de uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado para discutir as “barbaridades” ocorridas no contexto das prisões. Ele mencionou as alegações do advogado da Associação dos Familiares e Vítimas de 8 de Janeiro, Ezequiel Silveira, que classificou as prisões como ilegais e baseadas no receio de suposto risco de fuga dos acusados.
Girão citou os casos do veterinário Felício Manuel Araújo e da professora aposentada Iraci Nagoshi como exemplos de pessoas que enfrentam condições adversas e penas severas, apesar de não terem participado dos atos de vandalismo. O senador enfatizou a importância de respeitar o Estado democrático de direito e pediu o fim das perseguições aos inocentes, defendendo que os responsáveis pela depredação de prédios públicos sejam realmente penalizados.
Diante dessas críticas e apelos do senador Girão, o cenário político e jurídico brasileiro se vê envolto em questionamentos sobre os limites do poder judiciário e a garantia dos direitos individuais frente a ações consideradas por muitos como abusivas. Cabe agora aguardar os desdobramentos dessas prisões e as possíveis repercussões no cenário nacional.