Zequinha Marinho argumentou que a construção da Ferrogrão irá reduzir significativamente os custos para o escoamento da safra, além de contribuir para a diminuição da emissão de carbono, um dos principais gases de efeito estufa. Segundo dados da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e do Ministério dos Transportes, a implementação da ferrovia poderá resultar em uma redução anual de 4 milhões de toneladas de CO2.
O senador ressaltou ainda a importância da Ferrogrão para o estado do Pará, que atualmente enfrenta uma carência crônica de infraestrutura ferroviária. Atualmente, a única ferrovia presente na região é a Estrada de Ferro Carajás, operada pela Vale, que se estende até o Maranhão.
Em relação à produção agrícola do estado, Zequinha Marinho destacou que somente em 2023, o Pará exportou 3,1 milhões de toneladas de soja. Com a implantação da Ferrogrão, o senador acredita que esse número pode dobrar, impulsionando ainda mais a economia local.
Contudo, o senador criticou as Organizações Não Governamentais (ONGs) que se opõem ao projeto da Ferrogrão. Para Zequinha Marinho, essas entidades são financiadas por interesses internacionais e não reconhecem os benefícios que a ferrovia trará, não apenas em termos econômicos, mas também ambientais.
Dessa forma, a luta pela construção da Ferrogrão continua sendo um tema central para o senador Zequinha Marinho, que busca promover o desenvolvimento sustentável e aprimorar a infraestrutura logística do estado do Pará.