Construção da Ferrogrão é defendida pelo senador Zequinha Marinho em pronunciamento no Plenário do Senado.

Em seu pronunciamento no Plenário na última quarta-feira (12), o senador Zequinha Marinho, do Podemos do Pará, fez uma defesa enfática pela construção da Ferrogrão. Trata-se de uma linha férrea com mais de 900 km de extensão, ligando o município de Sinop, no Mato Grosso, ao porto de Miritituba, em Itaituba, no Pará. De acordo com o senador, a implementação desta ferrovia trará inúmeros benefícios para a economia e o meio ambiente.

Zequinha Marinho argumentou que a construção da Ferrogrão irá reduzir significativamente os custos para o escoamento da safra, além de contribuir para a diminuição da emissão de carbono, um dos principais gases de efeito estufa. Segundo dados da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e do Ministério dos Transportes, a implementação da ferrovia poderá resultar em uma redução anual de 4 milhões de toneladas de CO2.

O senador ressaltou ainda a importância da Ferrogrão para o estado do Pará, que atualmente enfrenta uma carência crônica de infraestrutura ferroviária. Atualmente, a única ferrovia presente na região é a Estrada de Ferro Carajás, operada pela Vale, que se estende até o Maranhão.

Em relação à produção agrícola do estado, Zequinha Marinho destacou que somente em 2023, o Pará exportou 3,1 milhões de toneladas de soja. Com a implantação da Ferrogrão, o senador acredita que esse número pode dobrar, impulsionando ainda mais a economia local.

Contudo, o senador criticou as Organizações Não Governamentais (ONGs) que se opõem ao projeto da Ferrogrão. Para Zequinha Marinho, essas entidades são financiadas por interesses internacionais e não reconhecem os benefícios que a ferrovia trará, não apenas em termos econômicos, mas também ambientais.

Dessa forma, a luta pela construção da Ferrogrão continua sendo um tema central para o senador Zequinha Marinho, que busca promover o desenvolvimento sustentável e aprimorar a infraestrutura logística do estado do Pará.

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