Em meio a um cenário geopolítico conturbado, com conflitos em diversas partes do mundo, como a invasão da Ucrânia pela Rússia e os confrontos entre Hamas e Israel em Gaza, a preocupação com a segurança dos atletas se torna ainda mais relevante. Com a expectativa de mais de meio bilhão de engajamentos nas mídias sociais durante os 16 dias de competições, a ferramenta de inteligência artificial se torna uma necessidade para garantir a proteção dos competidores.
Segundo Bach, a IA será utilizada em várias áreas durante os Jogos Olímpicos de Paris, sendo uma delas a proteção dos atletas contra o abuso cibernético. A ferramenta proativa será capaz de monitorar de forma abrangente os 15.000 atletas e dirigentes presentes nos Jogos, apagando automaticamente publicações abusivas e protegendo a integridade dos participantes.
Além disso, a questão da participação dos atletas russos e bielorrussos sob bandeira neutra também tem sido um tema controverso. A decisão de autorizá-los a competir como atletas neutros tem irritado Moscou, mas o COI destaca que as medidas de proteção incluirão todos os tipos de abuso, não se limitando a ataques políticos.
Mesmo diante de desdobramentos políticos na França, como as eleições parlamentares antecipadas convocadas pelo presidente Emmanuel Macron, o COI garante que os preparativos e os próprios Jogos Olímpicos não serão prejudicados. Bach ressaltou a determinação de todas as partes políticas em garantir que a França se apresente da melhor forma durante o evento esportivo.
Diante desse contexto desafiador, a implementação da inteligência artificial pelo COI se mostra como uma medida importante para proteger a integridade e a segurança dos atletas e autoridades durante os Jogos Olímpicos de Paris.
