Segundo o presidente, as instituições de governança atuais estão inoperantes diante da realidade geopolítica e perpetuam privilégios. Ele ressaltou a importância de enfrentar desafios como a revolução digital inclusiva e as mudanças climáticas, destacando que a inteligência artificial pode ser uma aliada na adoção de políticas públicas para o meio ambiente e na transição energética.
Lula enfatizou a necessidade de garantir que a inteligência artificial respeite os direitos humanos, proteja dados pessoais e promova a integridade da informação. Ele defendeu uma governança internacional e intergovernamental da inteligência artificial, na qual todos os Estados tenham assento.
Além disso, o presidente brasileiro abordou a importância da cooperação com a África, destacando o potencial do continente e a necessidade de considerar os africanos no enfrentamento dos desafios globais. Ele ressaltou a importância de buscar melhores condições de vida para a juventude africana, evitando que a busca por oportunidades resulte em tragédias no Mar Mediterrâneo.
O G7 é composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, e conta com a participação de países convidados, como o Brasil. Lula terá diversos encontros bilaterais com líderes presentes no evento, cuja previsão é retornar ao Brasil no domingo. A cúpula discutiu temas como energia, cooperação com a África e a governança da inteligência artificial, com o objetivo de encontrar soluções para desafios globais.
